Existem
muitas teorias que especulam sobre as contas. As que merecem maior destaque
são:
·
Teoria personalista – essa teoria atribuía às
pessoas a responsabilidade para cada conta, de forma que o responsável pelo
caixa devia à empresa o equivalente ao valor registrado nessa conta (daí a
natureza devedora da conta caixa). Essa teoria classifica as contas em três
grandes grupos:
a.
CONTA DOS AGENTES CONSIGNATÁRIOS: essas contas
representavam os bens da empresa (ATIVO).
b.
CONTA DOS AGENTES CORRESPONDENTES: representavam
os direitos e as obrigações da entidade com terceiros (PASSIVO).
c.
CONTA DOS PROPRIETÁRIOS: eram as contas do
Patrimônio Líquido e suas variações, incluindo as receitas e as despesas, por
interferirem diretamente no patrimônio liquido.
·
Teoria materialista – a conta só deveria existir
enquanto houvesse também os elementos materiais por ela representados na
entidade. As contas, por essa teoria, eram classificadas em:
a.
CONTAS INTEGRAIS: representavam os bens,
direitos e obrigações da entidade (ATIVO E PASSIVO).
b.
CONTAS DIFERENCIAIS: representavam as receitas,
despesas e o patrimônio liquido.
·
Teoria patrimonialista – é a teoria que
atualmente tem repercussão mundial e entende que o patrimônio é o objeto da
contabilidade, sendo sua finalidade o seu controle. Por essa teoria, as contas
são classificadas em dois grandes grupos:
a.
CONTAS PATRIMONIAIS – são as contas que
representam os bens, os direitos, as obrigações e a situação liquida das
entidades, ou seja, ativo, passivo e patrimônio liquido.
b.
CONTAS DE RESULTADO – são as contas que
representam somente as receitas e as despesas.
Velter, Francisco. Manual de
contabilidade: teoria e mais de 650 questões/ Francisco Velter, Luiz Roberto
Missagia. 7ª Ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009
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